Doll, sweet doll

Doll, 2001
Patty Chang

Ontem, pela calada da noite, enviaram-me um e-mail caceteiro. Dizia assim:

O senhor recebeu em tempos um rasgado [ó Tó, é rasgado ou esfarrapado que se diz?] elogio do George. O George nunca é capaz de ver as coisas pelo lado bom, só diz mal, tem língua de prata. Se diz bem de si é porque estão feitos um com o outro, unha com carne. Como bons budys [ó Tó, é assim que se esqueve em amicano?]. Os homens são todos iguais, uns marmanjolas videirinhos, excepto os metrossexuais que me compreendem. Pois fique sabendo que fico d’olho em si, seu retrossexual andrajoso áspide duma figa. Pisa o risco, ri-se, vai à Alemanha com a selecção, pede arroz de cabidela pr’ó almoço, mergulha da torre de marfim à rapina, compra lenha no Verão, enche os bolsos de trocos, puxa de um cigarro na Rua do Cruzeiro, faz que confessa às paredes, uma mija fora do penico que seja, e leva logo com uma prepotência caudillar que até vê as estrelas aos quadradinhos [ó Tó, esta saiu-me boa, ainda vai a tempo d’i pó livo?].

Não me obrigue,
Margarida Rebelo Pinto, industrial trademark, nº 1 de vendas no Portugal dos pequeninos.

[em resposta enviei à senhora a imagem junta. Secamente, sem texto. Não fosse julgar que a catrapiscava]

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