Livros na rede

Em resposta ao amável repto da Sofia, cá vai, lacónico e justificativo só no indispensável. Não é por nada, é que nestas coisas de selecções literárias justifico a sério ou então fico calado como um rato. Como a primeira hipótese é/seria muito trabalhosa, quedo-me sem razão.

1. Não podendo sair do Fahrennheit 451, que livro quererias ser?
Nenhum livro. Dois contos. A terceira margem do rio, Primeiras Estórias, João Guimarães Rosa; Iniciais, Dores, Maria Velho da Costa.

2. Já alguma vez ficaste perturbado com uma personagem de ficção?
Eu próprio. Ando constantemente atarantado comigo mesmo. O primeiro que nunca se tiver auto-ficcionado que atire a primeira pedra (ou o primeiro calhamaço).

3. O último livro que compraste?
La Condition Foetale, Luc Boltanski. Não li, por enquanto.

4. O último livro que leste?, e 5. Que livros estás a ler?
Entre livros que li e estou a ler vai grande sobreposição. O que posso acrescentar é que, neste preciso momento, tenho vinte e sete livros marcados para sacar coisas. Títulos de alguns deles? Não digo, porque não quero divulgar o que ando a fazer.

6. Seis livros que levarias para uma ilha deserta?
Grande Sertão, Veredas, João Guimarães Rosa.
Lúcialima, Maria Velho da Costa
Madame Bovary, Gustave Flaubert
Les Somnambules, Hermann Broch
Ulysses, James Joyce
The Sailor Who Fell from Grace with the Sea, Yukio Mishima

P.S. Atendendo ao fado, desolador e amargo, provavelmente não resistiria a levar a colecção inteira da Gina, obviamente encadernada pelo mais insigne alfarrabista da cidade.

7. Três pessoas a quem vais passar este testemunho e porquê?
Só mocinhas, e quatro, que os rapazes aproveitam muito ocasiões como esta [para quê? Fica ao cuidado da vossa fértil imaginação]. À Polly, à Cláudia, à Sara e à Ana. Como de vez em quando se diz às crianças, que são, na sentença das boas e más línguas, o melhor do mundo: porque sim.

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