Self-fulfilling prophecies

Quando ouço as criteriosas e doutas palavras de autoridade em assuntos económicos a falar sobre a sombria conjuntura económica nacional (e, a montante, europeia), fica-me pelo menos uma certeza: nelas sem dúvida insistirá, errando (no duplo sentido) na impermeabilidade e arrogância da sua imensa doxa calculus numerica enquanto philosophica perennis ou deus ex machina prendada com allgemeingultigkeit.
Vá, vá. Não se abespinhem. Do meu lado, além do vocabulário cifrado, possuo apenas um bacamarte enferrujado palmado aos franceses nas Invasões por um antepassado que gostava de contar histórias aos pequeninos e para a posteridade.

Comentários

Anónimo disse…
Cruzes credo!
Quem com bacamartes gostava de contar histórias aos pequeninos, com uma Cruz ficará! (para a posteridade) Cifrado ou não, só o Carlos saberá! :)
Afonso Bivar disse…
Pronto, está bem. Admito que fosse um fuzil indistinto. Já se sabe que quem conta um conto acrescenta sempre um ponto. Quanto ao Carlos Cruz, a bem de cifras antes de mais devo dizer que alinho com o João César Monteiro e o trocadilho com o nome da Greta (Garbo). Para o resto, nunca simpatizei com a criatura. Pernóstico ignorante e cúpido, com alguma inclinação para o exercício sádico.

Mensagens populares deste blogue

O medo não prevalecerá

A história e a moral

Professor universitário