Parada amorosa
J., 4 anos, chega a casa dos avós maternos e corre para os braços de A., avô. A. enlaça-o e pergunta: estás bom, J.? J., firmando os braços esticados no peito de A., riposta: o avô vá à merda, não me chateie! A., deliciado, conclui: ah, ninguém sai às pedras da rua.
À memória sentida do meu querido avô A., que muito gostaria que eu tivesse sido Menino da Luz.
À memória sentida do meu querido avô A., que muito gostaria que eu tivesse sido Menino da Luz.
Comentários
ff, o meu avô preferido foi o primeiro a morrer. Poder-se-á pensar em idealização memorial. Aquele de que mais se perdeu, por se ter perdido tão cedo; uma figura enfim recriada em torno da curta duração. Mas não creio que seja isso. Pelo menos só isso. Seja como for, nestas coisas, os factos são o que menos importa.
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