Nacionalismo (serôdio)? Não me dês essa música, pá!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!


Desculpe. Importa-se de repetir? Contra os canhões? Isto não é belicista, nem ode/apelo à bravura, à audácia, ao sacrifício, é pura e simplesmente estúpido. E não me venham com tretas, significados metafóricos, amnésias, que a nefanda Carga da Brigada Ligeira é de meados do séc. XIX. Não admira que, por cá, a cantada inaugural, fervorosíssima, de Kennedy, my fellow Americans: ask not what your country can do for you; ask what you can do for your country, não tenha grande popularidade.
Bem vistas as coisas, tanto melhor. Ficam ambas para o rol de quinquilharias das piores óperas bufas.

Comentários

Afonso Bivar disse…
jonas. Desconhecia, e agradeço a informação. Mais estranha, não sei, mas seguramente desnecessária. Com bretões, basta ser igualmente malcriado e a coisa vai rapidamente ao sítio.
a musa. Estando em casa, não pio, vidro-me na televisão, descartando interesse por quaisquer outros objectos; no estádio, entoo e desafino à pele (de galinha). A contradição fica para vigília posterior. Passa-me lá pela cabeça expulsá-la. Aqui (até ver) não se escorraça ninguém por razões pessoais. Deixe-se disso e do carago, que só faz verdadeiramente sentido na Galiza, onde, sendo o que é, não engana ninguém. Tanto quanto é do meu conhecimento, no Porto, arredores e demais (des)nortes não é essa a palavra que prosaicamente se emprega.

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