Chelsea reverie

Entre estes três moços bem formados, andam aí os prolegómenos de uma controvérsia rasgadinha e a prometer sobreaquecer rapidamente em torno do Mourinho. Não digo que não venha a participar, até porque me parece estar por enquanto demasiado polarizada no homem, ou melhor: nas suas capacidades e idiossincrasias pessoais. Entendo que o quadro de discussão que aí se estriba – o engenho técnico (metodológico, psicológico) versus a torpidade moral e cívica (o arrivista, sem escrúpulos, que não olha a meios para atingir os seus fins) – não é o mais fértil. Com a devida ressalva, traz à ideia o formato dicotómico (mais rigorosamente: antinómico) – génio musical versus homem imaturo – de interpretação da figura trágica de Mozart que Norbert Elias tão bem soube desmontar.
Deixarei este assunto a marinar. Francamente, vidrar-me hoje em matérias que apontam a coxas três volumes, não obrigado. Hoje estou mais virado para Chelsea mesmo.

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