Arte pública
Em Portugal, por regra a arte pública é manhosa, para não lhe chamar outra coisa – se quisesse ser elegante, diria que o panorama da arte pública é por cá confrangedor. Há todavia excepções. A mais importante respeita a um artista ímpar, morto precocemente, cujo trabalho documentei uns poucos posts atrás. Muitos não saberão que, em Portugal, há um soberbo exemplar de arte pública da autoria de Juan Munoz. Fica ali, bem perto, no Jardim da Cordoaria, no Porto, e como é óbvio nem demanda aquisição de ingresso para ser consumido. Aviso apenas – mais não digo – que, se não se deixarem turvar pelo enlevo contemplativo, será uma experiência dura, muito dura, perturbadora. Fica aqui a sugestão, que é igualmente (duplo) repto.
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