A arte da fuga

O trabalho de decifração acumula conjecturas incertas, e não se pense que insto a que me desamparem a loja. Não é necessária tanta inquietação. Chega nada tresler. Ficará, remindo a disfarces e diletâncias. Na pequena mas algo hesitante narrativa variativa que a seguir deixo, a acompanhar com tento e alguma falta de argúcia analítica, não há o mais diluído vestígio de veneno ou de, outra forma de peçonha, arrogância. E aceitam-se preferências e, neste caso muito particular, antónimos.

Versão primeira:
Esta história quando estiver de estar próxima de estar finda há-de ter título parecido. Por enquanto é só ruindade. Do costume tira coice que para ter ao dar perdeu. Xexé mesteiral, que nem onça defessa. Na peugada foleira, tralará tralará no choupal. Antes zabumbar. Desarrima daí. Desaustina e a desfeita se não des-dificulta. Estafermo era coisa pessoa sem préstimo. Agora nem isso, apenas jacaré informativo, por acaso infrene e muito ou talvez ingurgitado. Se não te apressas, vai precisar gesso na xoxota. Coitadinha. Dizia-se: encruar assim, nem esfinge. É milagre, é milagre nunca antes existido! Com tanta palpitação, não tirava de raciocinar. Fodeu-se.

Versão segunda:
Esta história quando estiver de estar próxima de estar coisa há-de ter título parecidamente. Por enquanto é só ruindade. Do costume tira-se coice que para ter ao dar perdeu a energia. Na peugada, desarrimou de lá. Desaustinado, que a sua desfeita se não nunca des-dificulta. Estafermo é pessoa sem préstimo, por acaso infrene e muito ou talvez ingurgitado. Raro mesteiral, talqualmente defesso e reverendíssimo, em compensação agitado. Pensava: se não lhe apresso, deduz, infere e outras mais operações cogitativas. Dizia: encruar assim, nem esfinge. É milagre, é milagre nunca antes existido! Com tanta palpitação, não tirava de raciocinar. Extinguiu-se inédito.

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