Wesen ist was gewesen ist

Ui, Cláudia. A tua segunda dúvida é tramada. Será necessário fazer sempre o ponto de ordem da separação (das águas) entre explicação e justificação? A minha consideração tinha sobretudo a ver com o asilo da senhora Presidenta em categorias de sociologia portátil que compulsam um discreto racismo social. Na sociologia portátil, de vão-de-escada, pronta-a-enunciar, a anarquia/niilismo é o equivalente funcional para os jovens das classes médias do vandalismo/furore selvático das classes dangereuses. Cada coisa em sua gaveta, arrumadinha. Tudo (o que é de cogito) solucionado, resolvido. Que descanso; que preguiça (mental) também. Que oportuno ainda. Assim se mantém a ilusão de que a EHESS é locus de excelente investigação, comunicação académico-científica e ensino pós-graduado. Como se isso não fosse um capital simbólico institucionalizado; como se isso não a vinculasse ao mundo como lugar acessível a pequeno número; como se a verdade (recomendada) da selecção não desencadeasse ressentimento nas fileiras universitárias desqualificadas. Indirectamente, este texto do André Belo, de resposta a (ou em diálogo com) estoutro do Tiago Barbosa Ribeiro, sugere algumas pistas. Sigo-as como (estimáveis) conjecturas, hipóteses. Nada mais.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A história e a moral

Errata

Professor universitário