Despedida


Magellan Series, nº 32 (of 366), 1996
Robert Longo

Estes meses de blogue foram um prazer e, sobretudo, uma educação. Mas não temos tempo para o fazer como ele deveria ser feito. […] Fica assim uma única solução razoável: parar. Paramos com pena. E agradecemos muito a toda a blogosfera a paciência e o interesse.

Já leram coisa muito, muito parecida nalgum lado? Incluindo o título? Pois é, mas não muda nada. Há plágios que vêm por bem, inclusive na argumentação sonsa – ali em cima (que vertido aqui, do majestático, até confere a isto a tónica anglófila omissa no original) alteraria apenas uma frase: mas não temos tempo para o fazer como gostaríamos que ele fosse feito, e valha a verdade (des)qualificaria o prazer: narcísico. Bom, vendo melhor as coisas, também não ousaria agradecer a toda a blogosfera. O (meu) topete tem limites.

Isto começou por ser de uma só pessoa. Entretanto, porque quis, porque tinha de ser, porque sem isso teria dado a faina por encerrada em Dezembro, porque, sine qua non, quem eu quis também quis, passou a ser de mais de uma. Não é possível nesta altura continuar a sê-lo. Também não dá para voltar atrás, ao one man show. Com efeito, nous EST un autre. Fica a fresta para um regresso a nossas mãos, e outras.

Chamo-me João Afonso de Bivar Sedas Nunes. Nome todo, por causa das dúvidas. Não se ralem. Encontramo-nos por aí.

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