Chicanice

Não fazia a mínima ideia de que, como realça o Eduardo Pitta, as vendas da MRP tinham caído a pique. Como desconhecia que está previsto para breve o lançamento de mais uma inanidade parasitária da literatura da senhora. A ignorância porém não justifica tudo. Tenho de dar a mão à palmatória, fui incauto, ingénuo, estupidamente inocente. A Providência Cautelar mais não é que peça publicitária. Põe a senhora e o seu potosi graciosamente nas bocas do mundo. Que terceiros sejam beneficiados (ou prejudicados) pouco importa. Não sei quem se lembrou da fantástica ideia, se a própria se alguém por ela. Sei que a editora patrocina, promove a sua dama com garras e dentes. Ai não. A indignação, essa reserve-se para farsas mais diabrinas. Tudo não passa de expediente de chico-esperto meão, a marca registada nacional por excelência. Acabou-se. Aqui não correrá mais tinta. A cheta que pingue doutros lados.

Adenda: não tinha dado conta de que a coisa já tinha sido aventada pelo Sérgio Lavos. Que vai mais longe, cresce para ambos os lados. Na proporção do aumento da minha paz de espírito. Há quem, na arte de puxar as rédeas à realidade, seja mais arauto do enlace do que eu.

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