Banho de bola

Por








Clique sobre as imagens para ver duas coisinhas lindas.


Adenda (às tantas da matina de domingo): noto com ambivalência que os jornais A Bola e O Jogo coincidiram no meu título. Ambivalência quer dizer agrado e desagrado. Agrado porque constato que o bombyx chega a mais (e mais importantes) alminhas do que julgava (possível). Desagrado porque não há direito de fazerem uma coisa destas sem me pagarem royalties.

Comentários

Anónimo disse…
Bom. Pretender*, através de uma insinuação sobre a pertença autoral ou pretensa autoria da sugestão da expressão, evidenciar (ironizando) a inquestionabilidade de um domínio avassalador ( fruto do pé-de-obra do ardor banal da mocidade **) , o qual só poderia redundar numa adopção generalizada de esse título por parte da imprensa desportiva que luta pela respectiva especialização, é estar subtilmente a apropriar-se, também, da fenomenal imagem dos Dobermans galgada pelo guardião Richelieu, bem como revelar uma ferocitá(zinha) ao serviço do alargamento do painel dos, já suficientemente, massacrados.
Falamos na terceira volta.
*Admito que, a lanço da toada, me tenha permitido a uma certa apropriação no descortino da intenção.
** Antero de Quental
Adenda (um bocadito ainda mais tardote) : Afonso, relembro-te (na condição de Joe Pesci) que o segundo jornal mencionado se assenhoreou, e aqui sim de uma forma maligna e motivo bastante para uma indemenização choruda , da subtileza da tua alfinetada no seu : “ Há 55 anos que o Sporting não virava um resultado em casa do Benfica”, intencionando levar a crer os mais incautos que já há mais de meio século na situação de visitante, o Sporting, não inaugura o marcador na Luz. O que é de todo, e reconhecidamente, uma brutal inverdade.
1/29/2006 11:42:00 da manhã
Anónimo disse…
CLAP! CLAP! CLAP!
1/29/2006 01:58:00 da tarde
Anónimo disse…
a segunda circular é nossa!!!!!!
1/29/2006 02:11:00 da tarde
Anónimo disse…
Miguel,
tanta, tanta prosa. Doeu muito, foi? Então reflecte lá nesta também: nas últimas quatro deslocações ao "terreno" do Benfica para o campeonato, três vitórias nossas. A Catedral está cada vez mais acolhedora.
P.S. Sabias que o plantel do Benfica custa duas vezes e meia mais que o do Sporting?
P.P.S. O que vale é que nestas coisas nunca há estocada final.
Jorge e Henrique,
isto é só o começo!
1/30/2006 01:15:00 da manhã
Anónimo disse…
Banho de Bola?

Qual quê. os leões falharam rotundamente. Como foi possível não termos repetido o 7-1?
1/30/2006 06:21:00 da tarde

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

A história e a moral

Por
Imagem
Mona Lisa LHOOQ , 1919 Marcel Duchamp Em mil e novecentos e muita coisa, já eu me havia despedido e feito luto dos escrúpulos, estava de núpcias aprazadas. A nubente, sendo de família numulária, tinha tudo, excepto o aspecto, provado sob todos os ângulos, que era de mastronça. Um desastre e peras. Do pescoço para cima avultava-lhe um buço de bradar aos céus. Assim fiz. Com o devido respeito, bradei e veio um anjo. Tinha pinta, o anjo, um Paul Newman mais novo, ainda sem vícios de representação, evidentemente andrógino. Numa fracção de segundos fez o serviço. Retirou-lhe o buço, depositou-o numa balança, pesou-o e comunicou: 50g, é de fechar o coração a qualquer um. Do mais, não posso fazer milagres . Dito isto, desapareceu misteriosamente. Tive um mau pressentimento. Não me fio em quem se põe na alheta sem pedir licença e sem dar ensejo a agradecimento. Não muito crente, torci-me para a noiva, suspenso do benefício. Fiquei para morrer. No lugar do bigodinho, uma fístula extensa, morfei
Ler mais

Professor universitário

Por
Deve ser bom ser . Se escreve coisa séria, ensaística, calma aí pá, qu’o gajo é professor universitário. Temos de ver o qu’o gajo tem a dizer . Se escreve à desgarrada, a debicar, a desbundar, um professor universitário nestas lidas? Ó pá, um professor universitário excêntrico não é todos os dias. Toca de ver o qu’o gajo arrota . Se envia beijinhos e fofuras, olh’ó o marmanjão no engate. Deixa cá ver com’ó gajo embraia . É sempre a somar. Mesmo no conflito. Enquanto o comum dos mortais faz das tripas coração, o professor universitário faz das tripas corda para se enforcar. O pagode delira e até paga para ver. Bolas, roo-me de inveja. Também quero ser um professor universitário. Será que ainda vou a tempo?
Ler mais

Errata

Por
Por aqui, no bombyx mori, onde quer que conste o vocábulo energúmeno deve-se ler rui-rio , um neologismo bivaresco, com hífen como manda a regra. Com um abraço especial ao Augusto M. Seabra.
Ler mais