A educação conjugal da menina donzela em mil novecentos e troca o passo #3

Avançando para o acto propriamente dito…

Há temperamentos que para se sentirem bem impressionados necessitam que sejamos irrequietas, movimentadas, nervosas, e até incómodas pela veemência da nossa agitação, ao passo que outros preferem a serenidade, a lentidão dos movimentos compassados e uniformes, a doçura dos nossos ais amorosos, enfim, toda a doce e rítmica filtração sensual, que é a mais excitante e sugestiva e a que mais gozo contém. […] Sejamos porém como formos, devemos sempre procurar corresponder às tendências do homem da melhor forma possível. Casos há em que essa correspondência se torna fisicamente impossível, o que oferece então bastantes perigos para a felicidade conjugal. Entre eles cito o da largura ou estreiteza vaginal. Muitos homens gostam da primeira, enquanto outros preferem a segunda. Isto é que não tem remédio absoluto, podendo no entanto modificarem-se estes estados até certo ponto, usando-se de adstringentes para a largura extrema e de emolientes para a estreiteza demasiada. […] Também devemos observar a predilecção dos homens pela posição que preferem para a execução do acto sexual. São muito variadas e cada uma delas pode expressar o ligamento que existe entre a posição preferida e as partes do nosso corpo que mais agrado lhes merecem.

A. Gallis, O Que as Noivas Devem Saber, Porto, 1910, pp. 135-137.

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