Do prazer epistolar

Eu gosto de começar uma missiva por Minha rica menina.* Abre para um campo quase infinito de possibilidades. Até para fazer figura de puritano idiota que, sem dar por isso, se senta num barril de pólvora.

*As minhas ricas meninas (no activo) estão agora em destaque na coluna da direita. São dezoito (escolhidas a dedo e a custo e num vale de lágrimas de modo a não repetir nome), para exaltar a idade do consentimento livre enfim da tutela parental.

Comentários

Anónimo disse…
Um belo harém, sem dúvida ...
Anónimo disse…
Pessoalmente, gosto de começar por "meu bom amigo". De resto, é um privilégio. ;-)
Anónimo disse…
«Até para fazer figura de puritano idiota que, sem dar por isso, se senta num barril de pólvora.»
hehehe
Anónimo disse…
ahahaha gostei dessa de ser menina ":O)))

foste um amor caro bombyx. Aqui está um exemplo que não se pode fazer no feminino, perdia logo a elegância toda. Eu, por exemplo, tenha a mania de chamar rapaz a toda gente do sexo masculino por quem nutro simpatia, mas já viram o mau aspecto que dava se fizesse algo idêntico?

":O)))

as mulheres estão condenadas ao pudor do silêncio ":O)))
Anónimo disse…
Essa coisa encriptada aí em cima sou eu.
Anónimo disse…
ahahhaha que encripadinha que a nossa Cláudia saiu

estou a gostar da companhia ":O))))
Anónimo disse…
O conteúdo da "coisa encriptada" entretanto desaparecida da Cláudia era o seguinte:

Caríssimo,
honras-me no trato, honras-me na companhia.
Um abraço,

Queria deixar aqui um alerta aos eventuais interessados em comentar.
É pelo menos a segunda vez que acontece um comentário ser eliminado. Estou por isso quase certo não se tratar de coincidência, mas sim de defeito de programação do template que presentemente uso. A "regularidade defeituosa" parece-me ser a seguinte. Quando um "cibernauta" acede num curto espaço de tempo duas vezes para comentar, o primeiro registo de comentário é automaticamente substituído pelo segundo. É chato, mas não tenho competência para corrigir o "programa". Peço desculpa aos "lesados" até agora.
Anónimo disse…
sem palavras, meu rico menino. sabes bem que bem me honras bem.
Anónimo disse…
Meu caro menino afonso, da última vez que me trataram por mais do que o meu nome, passei por «senhorita». Não sendo, foi como que num país estrangeiro. Ultimamente, não sendo ainda, a história do «minha senhora», entre arrepios e risos, põe-me a repetir perigosamente pelas ruas «Comigo me desavim/ minha senhora/de mim//sem ser dor ou ser cansaço/nem o corpo que disfarço//Comigo me desavim/minha senhora/de mim//nunca dizendo comigo/o amigo nos meus braços//Comigo me desavim/minha senhora/de mim//recusando o que é desfeito/no interior do meu peito» (Maria Teresa Horta). Posto isto, sem dúvida que a coluna «ricas meninas» me honra melhor e mais prolongadamente do que qualquer das outras hipóteses anteriormente avançadas.
Anónimo disse…
Quanta simpatia! Muito obrigada pelo epíteto.
Anónimo disse…
Apraz muito "menina". Como nada mais.
Anónimo disse…
vês... afinal também tens um harém...

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