Tudo tem um fim
Depois de amanhã, domingo, o bombyx mori encontra o Criador num degredo remoto onde a sociabilidade com terceiros não é vista com bons olhos (e não, não é a Ilha de Santa Helena). Melhor dizendo, para não aproveitar à dúvida: fecha a porta, encerra.
Não se pense que estou saturado disto, cansado, carecido de pausa, férias, ou ansioso com a (falta de) aceitação do bombyx. Não se fantasie que estou a precisar de calibrar ocupação e tempo, recuperar fôlego, refrescar a cara, entregar-me como deve ser aos prazeres da carne e do espírito, a ofício sério, a passatempo mais ecotrópico, que o caracol me apanhou e isto já não vai lá com bons modos, que a minha mesa de confabulação e conspiração não é assaz oval ou outros eventuais frescores, protestos, rixas e rosnares. Pelo contrário. Sinto-me agora mais satisfeito e à-vontade com o rumo e conteúdos do bombyx. Deixar-me-á saudoso e quiçá um pouco consumido perder esta rotina dos posts, dos diálogos, do registo dos bens, do bate-papo e bate o pé, dos exames ficcionais de anatomia, dos doces cantares ao ouvido, dos casos mal parados, até das provocações e arroubos de meninice (coisa que este texto também é).
O que se passa então? Nada susceptível de sensibilizar do peito para cima ou servir de exemplo. Simplesmente, I have forced myself to contradict myself in order to prevent my own seizure. É só isso. O bastante.
No tempo que resta, nestes três dias, business as usual – embora mais farto que a média. Na saída, a jeito de candeia que vai atrás alumia para os lados, quero (re)filar (com) os vários géneros que por aqui molharam a sopinha. Até ao último texto, lá pela hora em que a data de 7 de Agosto de 2005 passa à História.
Não se pense que estou saturado disto, cansado, carecido de pausa, férias, ou ansioso com a (falta de) aceitação do bombyx. Não se fantasie que estou a precisar de calibrar ocupação e tempo, recuperar fôlego, refrescar a cara, entregar-me como deve ser aos prazeres da carne e do espírito, a ofício sério, a passatempo mais ecotrópico, que o caracol me apanhou e isto já não vai lá com bons modos, que a minha mesa de confabulação e conspiração não é assaz oval ou outros eventuais frescores, protestos, rixas e rosnares. Pelo contrário. Sinto-me agora mais satisfeito e à-vontade com o rumo e conteúdos do bombyx. Deixar-me-á saudoso e quiçá um pouco consumido perder esta rotina dos posts, dos diálogos, do registo dos bens, do bate-papo e bate o pé, dos exames ficcionais de anatomia, dos doces cantares ao ouvido, dos casos mal parados, até das provocações e arroubos de meninice (coisa que este texto também é).
O que se passa então? Nada susceptível de sensibilizar do peito para cima ou servir de exemplo. Simplesmente, I have forced myself to contradict myself in order to prevent my own seizure. É só isso. O bastante.
No tempo que resta, nestes três dias, business as usual – embora mais farto que a média. Na saída, a jeito de candeia que vai atrás alumia para os lados, quero (re)filar (com) os vários géneros que por aqui molharam a sopinha. Até ao último texto, lá pela hora em que a data de 7 de Agosto de 2005 passa à História.
Comentários
Ninguém diz uma coisa destas impunemente. Mas é pena.
Já várias vezes me pareceu que andavas em "corpo a corpo" com outros espectros que como nós assediam este "dominiuns" etéreos.
Mas... ó Bombix!
Se gostas (dizes tu)
S'és bom nisto (digo eu)
pra quê "bazares"?
Aquilo dos posts sobre posts?
Não te estou a perceber, B'ix...
Mas vou por ti.
Abraço lastimante
Mas, presumo, morre aqui para se iniciar num novo espaço, uma vez que este terá ultrapassado as expectativas iniciais e convém iniciar um novo projecto com maior intencionalidade inicial. Deixe uma pista aqui para o povão.
obrigado a todos pelas mensagens simpáticas que deixaram. Não haverá reviravolta. É o que quero fazer. A vida prossegue. Até um dia destes.
ainda assim estou convencida que isto tudo vai do que nos habituamos. Ou "os" habituamos. Se escrevesses um post por mês aposto que aguentavas blog e tudo o resto e não precisavas de acabar com ele...
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