All but thy evil will

Londres. A minha outra cidade. Onde em criança experimentei a condição de king of all worlds nas toy shops. Onde em tempos escapei por um triz a atentado do IRA. Onde durante anos viveu a quem quero muito. Onde, por estes dias, está um querido amigo. A primeira coisa que me veio à cabeça: filhos da puta dos árabes. Assim mesmo. Não da Al-Qaeda, não dos terroristas; dos árabes, simplesmente dos árabes. Pior: neste momento, no momento em que escrevo isto, pelos interstícios da racionalização sinto que continua a romper a ira difusa inicial. É tudo tão precário. O pequeno grande passo para a barbárie xenófoba, para a hediondez nazi, não precisa de muito combustível.

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